GILLETTE NA MIRA DO CONAR

GILLETTE NA MIRA DO CONAR – Sabemos muito bem que o cuidado que uma empresa deve ter ao veicular uma informação deve ser grande. Assim acontece com mídias publicitárias que podem sofrer processos éticos caso desenvolvam campanhas consideradas abusivas, discriminatórias e enganosas.

GILLETTE NA MIRA DO CONNAR

O fato aconteceu recentemente com a Gillette, marca do grupo P&G que está com processo aberto contra a mesma pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, o Conar. O processo de categoria ética indica que a P&G induz o preconceito à pessoas, mais diretamente homens, que possui excesso de pelos no corpo.

Preconceito ou não?

De acordo com a nossa constituição, define-se preconceito como qualquer atitude voluntária ou não que discrimine um grupo de pessoas ou uma região por um fato isolado. Nesse caso, homens que possuem pelos no corpo, sentiram-se discriminados pela campanha de carnaval da Gillette que induzia as pessoas a rasparem todos os pelos no corpo.

Com a hastag #Quero ver raspar, e o titulo publicitário de mesmo nome, a empresa veiculou propagandas em jornais, revistas, rádios e televisões durante todo o carnaval, além de peças publicitárias de menor porte, distribuídas pelas ruas de todo o Brasil durante os dias de folia.

De acordo com o Conar, até a quarta feira de cinzas, 30 reclamações contra a campanha da Gillette foram registradas em seus bancos de dados. Dessa forma, imediatamente o órgão abriu processo para retirada de todo material publicitário de ruas, mídias e qualquer outro tipo de distribuição que tenha ocorrido.

Campanha

A campanha traz uma versão do hit Gangnam Style, do cantor coreano Psy, em uma irreverência bem brasileira. Além do próprio cantor, a apresentadora Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado Bia e Branca Feres também encenaram a campanha. O vídeo se passa em uma praia, onde as três moças usam a expressão “quero ver raspar” em paródia à canção de Psy.

O vídeo já foi retirado dos canais de compartilhamento de vídeo, assim como o qualquer material referente à campanha, foi excluído da página oficial da Gillete no Facebook.

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